VÍBORA
Víbora, sei que andas no meu deserto arrastando-se nos montes do meu corpo| enxuga da tua boca o teu veneno da sedução
Eu bebendo, morrendo e, tornar a cama chão| e gemidos mil, sentir num calafrio sintomas
Dum para7amor apaziguador das dores
Víbora, envolto por outra camada de pele encòbrada e ainda ouvir o boato do deserto sossurrado em nosso quarto.
Em meio a noite repleta de embriagáveis luzes que a lua nos emprestou,
Trans fazes-te nu oásis húmido de suor e restinga
Víbora, depois sentada e apoiada em meu colo entoa apressa-da o hino da despedida
Que compositamos na rítmia da dança inercial que os corpos se exerciam