CUIDADO! HÁ CRENÇAS PERIGOSAS

Fingiste o tempo todo, amiga ser.

Confiei meu deleite ao bel-prazer

E tu traíste ferozmente o meu viver.

Iludido, eu segui ao teu encalço,

Cegamente passos largos pés descalços

De olhos vendados, eu podia te ver.

No vazio de mim, só tu existias,

E mesmo nas horas vazias,

Tu eras meu “jardim” de fantasias.

Cresci escondido em teu “castelo”

E na vida, fortaleci esse elo,

Fazendo de ti, o meu “forte”,

Mas hoje, acabei em “farelo”.

Acreditei piamente em teus segredos

Por um tempo, tu acabaste meus medos,

E seguindo teus enredos,

Naufraguei.

Eh, confiança!

Contigo eu fiz uma aliança,

Acreditei que eu era infalível,

E fui traído pelo próprio ser desprezível

Que me tornei.

Ênio Azevedo

Aviso - (Mera poesia!).

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 04/11/2020
Reeditado em 04/11/2020
Código do texto: T7103671
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