O Canto Fabril

Para cada campo fabril: “O canto”

Canto eu e àqueles que se encantam

Por meios e vias produzindo a quem reproduzirá

Não há para quem protelar!

Para cada horizonte: “O policromático insalubre”

Inteiramente por imensas e deveras fontes.

O fervor da caneta tinteiro reproduzindo o enaltecer de tamanha proeza

Proeza produtiva ao marco displicente...

Saberia eu dizer o que é, ou o que não é (?)

Apesar de não ser, é feito a todo instante

Repelir incessantemente o não-produtivo

Suprir a ineficiência d’alma, âmago febril.

Otávio M Alves
Enviado por Otávio M Alves em 03/11/2020
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