VIOLÃO DESAFINADO

Vou seguindo meu destino

é assim desde menino

hoje já sou rapagote

velho violão desafinado

sempre comprando fiado

e pedindo que anote

dinheiro não tenho não

sempre ali pela estação

ou na praça central

da cidade que me viu nascer

nada na vida sei fazer

o trabalho me faz mal

se vivo tocando na rua

ao clarão do sol ou da lua

moeda cai no boné

que dá para um pedaço de pão

durmo num banco da estação

e a solidão me faz cafuné!

escrito as 15:25 hrs., de 01/11/2020 por

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 01/11/2020
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