UM METAPOEMA

E, sensivelmente brota a poesia.

Assim, meio que sem querer…

Coisas essas que não se pode explicar

Quiçá, o cognitivo atinar. Basta perceber.

Vai enveredando entre as linhas

Até então, uma letra perdida, ali ganha vida.

Outras vão se acotovelando muito indiscretas

um tanto eufóricas, ávidas e atrevidas

Não se pede compromisso figurativo a elas

isto é regra gramatical, não coisa de poeta.

Soltas, são venturosas e arrojadas

Vão criando a poesia farta de emoções

seja no papel ou na tela do computador

registram a vida de forma emblemática

Vem assim, meio que sem querer…

Um cismar que faz criar o enrendo da poesia

a partir de uma cena, um som ou da letra fria

Não acontece por coerção e nem auto sugestão

Vem deslizando pelos sulcos da mente, suavemente

ou pode ser, abruptamente, mas vem como quer.

A inspiração faz do escritor o que ela quiser.

https://palavrasnotasevivencias.blogspot.com

Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 01/11/2020
Reeditado em 23/12/2020
Código do texto: T7101269
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