SEM PALAVRAS

[Poema a quatro mãos: Fernando Tanajura e Sal]

Eu tão prosa... e tu tão poesia

Murmuras orgias de cantos

a soltar o poema com intrigante magia —

e tu ainda acabas me descobrindo poeta!...

Te adoro, querido. Não fujas de mim

que estou sempre pronta para seguir tuas vias

Hum... eu fico a pensar sem palavras

por onde andam as saudades tardias...

Dá-me o caminho que me leve onde estão

Preciso de chão de clamor de estrelas

Minha fome precisa de pão!...

Não mos negue, me entregue

Sal
Enviado por Sal em 13/11/2005
Código do texto: T71011