SEM PALAVRAS
[Poema a quatro mãos: Fernando Tanajura e Sal]
Eu tão prosa... e tu tão poesia
Murmuras orgias de cantos
a soltar o poema com intrigante magia —
e tu ainda acabas me descobrindo poeta!...
Te adoro, querido. Não fujas de mim
que estou sempre pronta para seguir tuas vias
Hum... eu fico a pensar sem palavras
por onde andam as saudades tardias...
Dá-me o caminho que me leve onde estão
Preciso de chão de clamor de estrelas
Minha fome precisa de pão!...
Não mos negue, me entregue