Permita-me tocar o teu coração.
Permita-me tomar as tuas mãos.
Acompanha-me porquê o tempo chama
e é urgente seguirmos esta luz,
um farol solitário na noite das trevas.
Permita-me tecer os sonhos
e compartilhar o calor das nossas vozes
nas madrugadas insones.
Permita-me ler-te poesias rabiscadas
nos papéis amarelados pela longa viagem.
Precisamos de uma nova manhã
com o atrevido sol entrando pelas frestas,
pelas janelas e pelas portas dos nossos corações
cansados de lágrimas e desencantos.
Não quero morrer sem antes escrever e soletrar,
cantar, gritar e ecoar a palavra liberdade
pelos campos dourados dos nossos olhares
ávidos de solidariedade e paz.
Permita-me reinventar este nosso tempo.
(Cida Vieira)
Permita-me tomar as tuas mãos.
Acompanha-me porquê o tempo chama
e é urgente seguirmos esta luz,
um farol solitário na noite das trevas.
Permita-me tecer os sonhos
e compartilhar o calor das nossas vozes
nas madrugadas insones.
Permita-me ler-te poesias rabiscadas
nos papéis amarelados pela longa viagem.
Precisamos de uma nova manhã
com o atrevido sol entrando pelas frestas,
pelas janelas e pelas portas dos nossos corações
cansados de lágrimas e desencantos.
Não quero morrer sem antes escrever e soletrar,
cantar, gritar e ecoar a palavra liberdade
pelos campos dourados dos nossos olhares
ávidos de solidariedade e paz.
Permita-me reinventar este nosso tempo.
(Cida Vieira)