VENHA A CHUVA!
Vento que balança as folhas do arvoredo
e, logo, as arrasta pelo chão,
de ti, eu confesso tenho medo,
também tenho medo do trovão.
Não sei explicar qual o motivo,
que leva-me a tão grande aflição,
quisera eu achar um lenitivo.
Parece-me que é bem esquisito,
a quem me vê, assim, um tanto aflito.
Vem chuva, te quero molhando o chão.