Desolação do âmago

Em silêncio vibro perene

Sob o véu da dubiedade

Arrastando o ser dual

No fio do dissabor

Selado ainda na resignação

Pávido aos olhos

Cruel ao valente,

Padecendo ao fugaz.

Nos lábios selvagens

Na terra de outrem

Sopra astúcia, sobra ânsia

De ser inacabado.