Nada é tão cômodo assim...
Todos os cômodos apertam
Nada é tão cômodo assim...
E difícil florescer no aperto das horas.
O mínimo não é, nem de longe
O essencial pra se viver
Preciso de mais e mais e mais...
Mas aprender a manusear o mínimo
É essencial.
E assim, florescemos apertados em gaiolas
Em cascas de horas, frágeis
E quando você perceber, tarde demais...
Já trincou.
O tempo se foi e somos o que sobrou de quando estávamos.