Preciosidade do vento...
Sempre que sopras,
Marcas um tempo,
Nas vestes de qualquer silêncio,
Onde muitos buscam respostas,
Mas, são eles que não te sabem decifrar,
Não sabem que tens ondas tal como o a(mar),
Teu momento é arrepiante,
Fresco e místico, sussurrante,
Às vezes revoltado,
Quando sais fora do ciclo,
Nostálgico quando bafejas o tétrico,
Ímpar é a tua forma de resmungar,
Repartida em sons cortantes,
Aquele só teu afagar,
Até inspiras os amantes,
Levas e trazes emoções distantes,
E quando estás a meditar,
Teu tempo vale a ouro,
Arrastando a onda fria,
Partindo da incerteza, pra certeza,
Aquela sensação de magia,
De que, quem domina a tua natureza,
Molda qualquer presságio,
Com ou sem tempestades
Em cada estágio(s),
Tua forma brilha por vontades,
E quando te revelas,
Trazes à tona qualquer saudade (...)
Onde encontro mil motivos pra te amar
(M&M)