Descortinando céus
Pelo brilho no céu, tudo ao redor da lua
é encanto, ela abre a escuridão da noite
espalha melhor as estrelas, depois desce
banhando-se nos lagos.
Sempre a lua...
Clareia os jardins onde as samambaias,
brincam ao vento, chamam a atenção.
A alma é a própria magia do lugar,
sereias imaginárias saciam-se,
em alto mar, desconhecem a solidão.
Não há intempéries, há brilho até no olhar.
A lua se foi, quando o céu fecha as cortinas,
as nuvens dão a impressão que resistirão
aos ventos, não querem se afastar.
O sol rasgará as cortinas, olhos despertos
vão parar de sonhar, bocejando bom dia,
para as paredes e para a realidade,
os desejos na saudade, irão se aquietar.
Somos aves, sedentas, sem rumo
sobrevoando a felicidade, sem nela acreditar.
Liduina do Nascimento