Poesia sem titulo I
Além daquele cenário deve ter
um mar de devaneio,
onde eu possa viver
momentos eternizantes...
Eternizantes na forma
de pedir, sentir,
amar a todos e a ninguém,
em suave encantamento dos dias que seguem...
Seguem para bem longe da cruz vermelha,
do lago azul cristal de verde oliva,
onde Olivias sensuais buscam
a sexualidade perdida nos
tempos perdidos de hoje...
Hoje que não é o ontem,
nem vai ser o amanhã,
simplesmente o dia corrente no tempo
parado e esquecido do relógio sem fim,
sem funcionalidade recíproca,
gravado sobre paredes coloridas,
cheio de luz...
Luz sonhada em uma pedra,
no caminho de tantos anos vividos,
no mais profundo do abismo sem fim...