Labuta
Viva a luta
de todo dia
de soslaio
pelos brejais
e íngremes ruelas!
Pelas matas
a arder em brasa.
Ecoa o grito
mudo do peito
de novas gentes;
a retumbar dos pulmões
de cinzas os verdes campos!
Segue a obstinada
peleja de uns tantos
santos, mortos
combatentes em batalhas...
Clamo, brado, engasgo
engulo o choro...
Eclode o anseio
em prantos tantos
de ver a glória
retumbar dos sinos
da esperança;
nos cantos
verterem sonhos
de assistir à derrocada
da malfadada
criminosa tirania!