Versos Quebrados
A lembrança saudosa se esvai
Como o vapor ao vento
Num tal de perseguir
O que não se tange mais
Digo-lhe que: o contento alenta a alma
Por vias infindas e até infundadas
E de ti não quero mais nada
Pois, só lhe peço muletas para sustentar
Todos os meus versos quebrados
Que, após paridos e partidos
Não vão mais voltar ao silêncio
E à constrição do calabouço escuro
Agora, faz-se a luz
Atravessam o caminho
Além das montanhas
Onde as vistas já não alcançam
À mercê da própria sorte
Madraceiam ao que lhe compraz