Versos Quebrados

A lembrança saudosa se esvai

Como o vapor ao vento

Num tal de perseguir

O que não se tange mais

Digo-lhe que: o contento alenta a alma

Por vias infindas e até infundadas

E de ti não quero mais nada

Pois, só lhe peço muletas para sustentar

Todos os meus versos quebrados

Que, após paridos e partidos

Não vão mais voltar ao silêncio

E à constrição do calabouço escuro

Agora, faz-se a luz

Atravessam o caminho

Além das montanhas

Onde as vistas já não alcançam

À mercê da própria sorte

Madraceiam ao que lhe compraz

Diogo Nascimento Oliveira
Enviado por Diogo Nascimento Oliveira em 22/10/2020
Reeditado em 22/10/2020
Código do texto: T7093434
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