XXXIII - Quiescência

Não te ferir com as asas

quando em fosféreos saltos

vir estrelar abismos

e espreitar abismos

a quiescência do cosmos

Não te ferir com a voz

caso em nós berre o óbvio

ao pleitear o máximo

de cada encanto mínimo

daquilo que nos move.

(Graça Lopes, XXXIII, in ETN, 2018)