Bambu
Bambu
Sou como o bambu!
Me envergo, me adapto.
Vivo no campo, na cidade, em qualquer lugar!
Em casa de sapê, em mansão de luxo!
Posso ser um remo improvisado.
Uma jangada a auxiliar.
Um abrigo ao luar.
Uma cama a refastelar!
Mas agora, fico a só observar.
Teu desespero a machucar!
Empunhando o facão em busca de madeira podre a machucar!
Não enxergando meu aceno e menosprezando o real valor.
Mas, sigamos em frente, sem rancor, sem culpa!
À apenas a amar e a reaprender a nos valorizar!
(Nane Bochete – 26/10/2015)