das coisas
essa cidade quieta
na escuridão de sua aventura,
rasgo na toalha que os olhos
faz anágua, sem saber sei
tudo, sem nada ser, percebo
tudo, o raso e o profundo,
mas isso não poõe o pão
na mesa, nem deixa os
amigos mais alegres, piada
de um homem só, paradeiro
que mais parece um pesadelo,
balada de fogo, jangada de água,
ternura como que plainando num
céu que promete estrelas, saber
e não saber, duas pontas de uma
vida breve, é sempre bom tomar
café, andar e saber das árvores.