NOTURNO II

Há um hálito morno
solto fremente no ar.

As teclas eternizam Chopin,
os dedos se fazem teia.

Toques requintados se absorvem
com a degustação de um tinto.

A luz vai-se fazendo sombra
enquanto os corpos se descobrem.


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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 19/10/2020
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