SAL
SAL
Chove solidão
Nos mares que já não diviso
Perdido em planalto
De águas doces
Sinto falta de sal
Que tempera a vida
Como as lágrimas
Temperam momentos
Será que haverá novos ventos
No ocaso que vivo
Onde há o passado vívido
E o amanhã será manhã
Se o sal e o sol
Não forem aurora vã
Apenas mais um arrebol
No existir que passa