Fruto Proibido
Ah! Esse fruto proibido brotando
Não se sabe como, no meio do coração.
Como se fosse espinho perfurando
Bem fundo, até onde começa o pulmão.
Não bastasse tal profanação do corpo
E todas as implicações em minh'alma
Requer tudo, até o meu último sopro
E nada diz: nem que não, nem que me ama!
Fosse outro momento, beijar-te-ia
A boca com grande e profundo ardor.
E assim, talvez, feliz você seria.
REFERÊNCIA:
MALLMITH, Décio de Moura. Fruto Proibido (Poesia). In Vozes do Partenon Literário X. Sociedade Partenon Literário. Benedito Saldanha (Organizador). p. 61. ISBN: 978-85-62597-65-7. Porto Alegre: Partenon Literário, 2018.