Estranho viageiro (poema empregando aférese)
De onde vem aquele homem?
O que ele tanto procura?
Stá andando sem parar...
Errando assim, perde o ar,
Mas ele inda não sabe
Que eu posso lhe ajudar.
Me achou stranho e pensou:
Que será isso, meu Deus?
Té que enfim reconheceu:
Olhou, me pegou, me abriu,
Co’os olhos me devorou,
Saboreando estórias mil.
Assinado: um livro