REALCE...
Activei o modo telescópico,
Deixando apurada a visão,
Foi então que a vi com exclamação,
Suas curvas deixou-me eléctrico,
Desnudei-a daquela jeans azul,
Deixando-a aflorada para meu olhar,
Naveguei com a íris, de norte a sul,
Para que pudesse me encantar...
Meu pensar malicioso a devorava,
Naquele conjunto de realces,
Aquele pé de Cinderela,
Em plena tarde de vontades,
Combinado com o vermelho delirante,
Atiçando a minha pituitária,
Buscava a fragrância do seu corpo esbelto,
Na sensação que me envolvia,
Seu tom claro singelo,
Seu formato em V de vitória,
Pois é uma mulher de pujança,
Que nutre em si a esperança,
E que meus olhos a devoravam,
Com tamanha simplicidade do seu ser,
Deixei-me despir na inspiração,
E Pus-me a traduzi-la em versos (...)
(M&M)