Era linho e nada havia
Eram cores e nada existia
Era carvão e nenhuma forma
Surgiu então o Desejo
Ele tomou o carvão
Sobre o linho criou luz e sombra
O Desejo desejou mais
Tomando as cores fez céu e mar
Fez florestas e montanhas
Ipês coloriram a mata
As ondas do mar tornaram-se gigantescas
Então o Desejo achou bom criar a tempestade
E dividiu o céu em sereno e impetuoso
De uma parte a lua, de outra, o sol
Então não havia naus e logo o Desejo criou
Pois considerou que deveriam existir
Trabalhou por tempos e mais tempos
Mas a medida das horas não Lhe importava
Todo o linho impregnou-se do desejo do Desejo
Refazia-se o universo novamente...
Eram cores e nada existia
Era carvão e nenhuma forma
Surgiu então o Desejo
Ele tomou o carvão
Sobre o linho criou luz e sombra
O Desejo desejou mais
Tomando as cores fez céu e mar
Fez florestas e montanhas
Ipês coloriram a mata
As ondas do mar tornaram-se gigantescas
Então o Desejo achou bom criar a tempestade
E dividiu o céu em sereno e impetuoso
De uma parte a lua, de outra, o sol
Então não havia naus e logo o Desejo criou
Pois considerou que deveriam existir
Trabalhou por tempos e mais tempos
Mas a medida das horas não Lhe importava
Todo o linho impregnou-se do desejo do Desejo
Refazia-se o universo novamente...