ESTE CANTINHO
Lua vermelha, beleza estranha
Iluminando as verdes montanhas.
Estrelas cintilam, poucos as viram
Pirilampos aparecem uns sobem outros descem sempre a voar
Grilos começam a cricrilar em sintonia começam a tocar
Os sapos se põem a coaxar.
Bem ao longe a seriema está a cantar, no seu canto triste, de triste penar
Os pássaros se recolhem sob nuvens a passar,
Vão para os ninhos com a noite a chegar
Tão belo e singelo este cantinho, deste sertão
É tao encantado eu aqui sozinho sem solidão
A lua tão cheia que linda clareia esta imensidão
Tudo muito bucólico e em muita paz.
Um gole de pinga me satisfaz.
Tão simples , bonito, na cidade não fico,
Não é para desdenhar.
É que este cantinho não dá para deixar.