"NOVELO"
Um “novelo” um emaranhado de dúvidas.
Impávidas ações, trêmulas vidas.
“Terra” de muitos ou “terra” de ninguém,
Desdém, horizonte além; feridas.
Mistérios insondáveis! Um “forte”, um “vale”.
Às vezes, “vale de lágrimas”, às vezes, pura sorte.
Início, uma essência perdida,
Seu final, um início desconhecido.
Linha Tênue transformada em rolo
Sem zelo, novelo de caminhos errantes.
É frustrante, é um escondido miolo.
Dura “pedra”, desfiladeiro.
Insensível pulsar
“Casca” grossa
Em si enrosca
E cai.
Descora a ação,
Pobre coração.
Ênio Azevedo