A ONDA

Sou filha

Do Frio com a Leveza.

Meu jeito de ser,

Em geral, é maravilhado

Com passos

Que soam grandes delicadezas

Por esses imensos tapetes índigos…

Porém, por vezes,

(Muitas, às vezes… Aff…)

Por interferência do meu irmão Calor,

Eu perco a linha e me torno

Numa Cheia de atos maremotos…

Ou como diz de uma mulher paraibana:

“Maremoto, Sim, senhor!”

Quando tudo está tranquilo,

Sou sublime aos vossos ouvidos

Que congraçam comigo

Sempre que o meu tio Tempo

Concede espaço para vós

Em vosso divertimento.

Leandro Monteiro
Enviado por Leandro Monteiro em 11/10/2020
Código do texto: T7085150
Classificação de conteúdo: seguro