A ONDA
Sou filha
Do Frio com a Leveza.
Meu jeito de ser,
Em geral, é maravilhado
Com passos
Que soam grandes delicadezas
Por esses imensos tapetes índigos…
Porém, por vezes,
(Muitas, às vezes… Aff…)
Por interferência do meu irmão Calor,
Eu perco a linha e me torno
Numa Cheia de atos maremotos…
Ou como diz de uma mulher paraibana:
“Maremoto, Sim, senhor!”
Quando tudo está tranquilo,
Sou sublime aos vossos ouvidos
Que congraçam comigo
Sempre que o meu tio Tempo
Concede espaço para vós
Em vosso divertimento.