Será?...
Com chuva nos olhos
Banhando a dor
Sigo caminho denso sem cor
Um cálice amargo sorvi
D'um vinho que nunca esqueci
Acre sabor encheu-me vida
Estonteante bebida, caí
Ergue-me a mão da morte
No campo escuro sem vida
Elegante, porém fria sorte
Chegando horrenda criatura
Um canto triste no ar
No silêncio da partitura
Oferece vivência eterna
Da terra fria faz lar
Apaga o lume a lanterna
Ouço...
Surdo cantar...
Soluço...
Olhos...
Cerrados...
Dormi...
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Linda interação!
Agradeço ao mestre poeta Jacó Filho
01/11/2020 09:36
Se Deus muda o sabor,
Do vinho que foi amargo,
Torna mais leve o fardo,
Que levamos por amor...
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