ANGUSTIA

Céu azul

Límpido e inebriante

Atrai-me

Para as entranhas do teu manto infinito

E fugenta de mim os pensamentos

Que em meu peito permeiam

Desesperados pela tua liberdade.

Essa dor inexorável

Cravada em minh'alma

Extrai de mim os mais íntimos desejos

Muitos dos quais

Se fazem tormenta dentro de mim

Angustiando a orbita do meu olha.

Quem me dera ter asas

Para enfim

Alçar meu voo

Rumo a tua infinitude

E em teu ventre me erguer

Como a Fênix

Livre das amarras que me prendem

Nas turbulentas ondas do meu ser.

Xícaras de Prosa
Enviado por Xícaras de Prosa em 09/10/2020
Reeditado em 07/04/2021
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