“VOZ DO INCONSCIENTE”.
No meu sonho, os sonhos juvenis,
Que me mostrava uma vida distante,
Um acontecimento por vir...
Sonhos que por vezes aconteceram;
Aqueles sonhos férteis, imaginários,
Quase sempre sem dormir...
Pensando de olhos fechados
Às vezes pensando em alguém
Que penetrou no meu peito...
Noutras pensando em ninguém
Só descansando no meu leito;
Uma voz no inconsciente
Que às vezes me dá medo,
Pensava ser voz do alem
Não era voz de ninguém...
Gritos dos meus íntimos segredos;
Meu mundo quieto e deserto
Meus olhos entreabertos...
Meus lábios secos e quietos.
Pensamentos impertinentes
De um pobre jovem inocente
Um adolescente pacato...
Que do amor um aprendiz
Desconhecendo tais fatos.
De tanto apanhar do amor
Este jovem sonhador...
Tornou-se um homem sensato.