Navegando
Gostaria de procurar a paz de um gavião novamente
Voltar nesse tempo de pescador onde a isca é bela
Com o perfume doce de um momento Consequente
Olhar em seus olhos e perceber que o mundo é ela
Mais um soneto que tem um sentimento tônico
Que de toxina basta a minha mente em paroxítona
Em que o único tônico seria o veneno cômico
De uma sociedade cega e presa que não aparenta vida
Com a curva do rio de Veneza que é o seu corpo
Vícios ou dízimos a ser pagos pelo meu pensamento
Em álcool se cai pra esquecer ideias concretas se tornarem algo torto
Com a falta de ar que me deixa agoniado ao pensamento
Lamento, por pensar demais no sonho que me via com você
Continuo velejando por pensamentos tempestuosos que me matam por dentro