Tua peçonha
Tua peçonha
Ah! Que engula tua peçonha e morra
Não, não desejo que morra
Mas que apodreça no fel de teu veneno
Que corrompe aquilo que um dia veio a chamar de consciência
E que tal qual um carniçal
Que se alimente das pútridas maledicências que regurgita
De fato, não desejo que morra
Mas que cresça tua inveja
E que dentre as asquerosas mentiras que exclama
Veja a luz daquele que injuria brilhar
Forte e incandescente
E você, animal odiento
Corra e esconda-se nas latrinas de onde nunca deveria ter saído
E ao morder-se pelo ódio propagado
Que tenha o antiofídico
Não desejo que morra mesmo
Mas que a luz ofusque ainda mais tua incapacidade
Tua incompetência
Tua desfaçatez
Tua pequenez
Mas... desejo que viva!
Eduardo Benetti