PANTANAL

PANTANAL

Fernando Alberto Salinas Couto

Ó Senhor tenha dó

do jagunço que pede

a chuva abundante...

Num ar onde só pó

se respira, com sede,

sob o Sol escaldante.

A flora em chamas,

animais morrendo

e a chuva ausente.

Eis que os dramas

vão se sucedendo,

maltratando a gente.

É triste o solo seco,

o abandono total,

num calor assim.

Desespero que fica

em nosso Pantanal,

esperando o fim...

RJ – 06/10/20

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Agradeço os sábios versos do nobre poeta

Jacó Filho

Pra quem conheceu de perto,

A dor é insuportável...

Não há nada igualável,

E pode virar deserto...

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Agradeço, também, os versos da nobre poetisa

Lilian Menale

Uma Mulher Um Poema

O nordestino é um herói sofredor,

Jamais perde a esperança e a fé,

Quando cai a chuva, sai correndo a pé,

Lança a semente no chão

e reza para Deus nosso Criador!

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Agradeço, também, os versos do nobre poeta

ChicoMesquita

Quanta tristeza eu vejo,

Nas terras áridas do sertão,

Nos olhos do sertanejo,

Guerreiros do meu torrão.

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Fernando Alberto Couto
Enviado por Fernando Alberto Couto em 07/10/2020
Reeditado em 30/05/2022
Código do texto: T7081927
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