INDEFINITO

Nada é definitivo.
Todas as formas jazem em esboços.
O universo incansável
marcha sua marcha sem fim.

Vivemos sempre à espera
De algo que nunca sabemos.

Pisamos a terra,
Miramos o cosmos,
Nos equilibramos no nada
Que medeia o nascer e o morrer.

Há uma música a ser cantada,
Secreta melodia subtraída do tempo,
Que, quiçá,inaugurará uma nova aurora.



Foto: Eva Pinto

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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 07/10/2020
Reeditado em 07/10/2020
Código do texto: T7081884
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