DESONESTIDADE

Esqueci

Um lápis

Sobre a mesa.

Quando retornei,

Lá, ele não estava mais.

Uma moça,

Um rapaz...

Talvez.

Alguém,

Maldosa ou,

Inocentemente,

Nem percebeu que,

Um roubo, cometeu.

“A César o que é de César.”

O que é seu,

Não é meu.

Hoje um lápis,

Amanhã um caderno...

Marcos Aurélio Mendes
Enviado por Marcos Aurélio Mendes em 24/10/2007
Código do texto: T707959