Sempre não

Não aos eternos fenômenos da vida

que nunca encontramos,

a natureza morta,

a sua mentira,

ao eterno mundo livre,

ao seu desprezo

ao seu amor inexistente.

Não a minha eterna paixão

que nunca esqueço,

ao hipócrita

que não obedeço,

ao incêndio

que matou a vida de tantas almas carentes.

Não ao velho infeliz

que morreu de saudade por causa dela,

a tudo e a todos,

ao inexpressivo vivo,

a minha historia

que você nunca publicou.

Não...

nunca sem precisar

de um novo mundo

para poder te amar.