NO CANTAR DO GALO
No alvorecer do meu sertão
Ouço sinfonias orquestradas
Vejo o nascer do sol
O orvalho, junto a lua se esconder
Percebo um casal de Juriti
Em passos miúdos
A passear pelo chão
Em busca do pão
Sinto o aroma das flores
A relva molhada
A cachoeira a dedilhar melodias
Entre caminhos de pedras
Percebo a paineira, rosa florida
Fico a contemplar tamanha beleza
Que é este, meu lugar
No cantar do galo
Diante de tanta beleza
Me comunico com Deus
Rogando seu perdão
Pelos pecados
Cometidos em vão
Valmir Vilmar de Sousa (Vevê) 29/09/20