SEM ACABAMENTO...
Não sou poeta final
E nem começo...
Nem radical, liberal,
Mas obedeço...
O coração do que penso
Sem pensar...
No racional e bom senso
A expressar...
A poesia não pensa
Com a razão...
Vai além de uma crença
Ao coração...
Não sou poeta da guerra
E nem da paz...
Minha batalha prospera
Em ideais...
Se um poema consola
Um outro irrita...
Numa vacina ao ebola
Ele credita...
Ao poeta cuja a pena
É virulenta...
De poesia envenena
Amor sustenta...
Não sou poeta que apronto
Eu só desmancho
Jamais eu estarei pronto
Eu vou garrancho...
Sou poeta, de azulejo
Sou revestido...
Tenho juntas que protejo
Desprotegido...
Meu reflexo é convexo
Sem curvatura...
Pois, complexo e sem nexo
Sou criatura...
Não sou poeta de cova
E nem de berço...
Nem vou a missa de prova
Em hóstia ou terço...
Espiritista na senda
em flor e espinho...
Com meus versos na moenda
Eu sou moinho...
E sem destino de poeta
Um aprendiz...
Em minha tristeza secreta
Eu vou feliz...
Autor: André Luiz Pinheiro
26/09/2020
Interação do nobre poeta mestre Jacó Filho... Obrigado!
ÉS POETA
Tens corpo é denso, mas alma voa,
E nas cores dum arco-íris, se ver.
Ouves o que os anjos têm a dizer,
E com o cosmos, não te atordoas...
Traduzes Deus em versos intuídos,
A semelhança que te és atribuído...
Como todo poetas sonhas de boa...
Parabéns!
E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...