Frágil pássaro
A sua inquietude me aflige, ave alma.
Canta tão suave quase não se ouve e tanto voa!
Não se sabe porquê. Pousa apressado e some,
Ave inquieta, cante quero ouvir você.
Que desencanto, não posso em suas asas agarrar.
Frágil também sou... Não somos felizes, nem tristes,
você sobrevive à voar, eu sobrevivo de amor.
Escrevo sem saber se esse amor resistirá.
Nem você nem eu nos damos conta, que seu canto
e meus versos, não chegarão a nenhum lugar.
Chega a noite, sem graça adormecemos, e matamos
sonhos... Dos nossos olhos escorre a tristeza.
Cheios da beleza do mundo, tentam descansar.
Ave pobrezinha, eu tão pobre estou, somos o desejo,
àquele que dormiu e nunca mais acordou.
Não se sabe porquê. Pousa apressado e some,
Ave inquieta, cante quero ouvir você.
Que desencanto, não posso em suas asas agarrar.
Frágil também sou... Não somos felizes, nem tristes,
você sobrevive à voar, eu sobrevivo de amor.
Escrevo sem saber se esse amor resistirá.
Nem você nem eu nos damos conta, que seu canto
e meus versos, não chegarão a nenhum lugar.
Chega a noite, sem graça adormecemos, e matamos
sonhos... Dos nossos olhos escorre a tristeza.
Cheios da beleza do mundo, tentam descansar.
Ave pobrezinha, eu tão pobre estou, somos o desejo,
àquele que dormiu e nunca mais acordou.