SABADO
(Sócrates Di Lima)
O sábado é o sétimo dia,
sendo o domingo, o primeiro,
e nesta poesia,
escrevo meu verso corriqueiro.
O dia me acordou cedo,
lá fora o sol se levanta,
escrevo o meu enredo,
na manhã que se agiganta.
Há niso tudo um motivo,
alguém que virá me socorrer,
nada aqui é relativo,
só penso nesse doce querer.
E então me preparo,
perfumo o meu corpo só pra ela,
barba e cabelo aparo,
vou ali ao encontro dela.
E assim meu coração palpita
porque de todo antes eu me lembro,
Na minha adrenalina agito,
nesta manha de setembro.
Então você apareceu
Trouxe um abraço demorado
Tão fogoso que me aqueceu
Deixou-me enamorado .
E no abraço de saudade inuusitado
O beijo louco e mordido
Os lábios quentes e safado
Cheio de desejo proibido.
E no seu até logo,
deixou-me embriagado em seu perfume
E no corpo um incandescente fogo
E no olhar um adeus de vagalume.
Mas na memória a ansiedade
que vibrou distante e no espaço
Longe, no tempo e na intensidade
Da terna saudade daquele abraço.