EPÍLOGO

EPÍLOGO

Nenhum sorriso de boca

Poucos sorrisos com olhos

Respiração velada

No rosto desconhecido

Mãos bêbedas ressequidas

Tato inutilizado

Voz opaca sem eco

Amor sem toque

Catarse reversa

Prisão sem grades

Mortes em solidão

Vida que grassa

Sem graça

Apenas passa

Num bate coração

Não bate coração

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 26/09/2020
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