P R E C I O S I D A D E S (231)

R E C O R D A N D O

Perguntaram se eu fui matar saudades

a Fajozes, aldeia onde nasci . . .

Sim ! Fui matar saudades... Mas eu vi

que tudo não passa de veleidades.

Tem a saudade as suas divindades

que não morrem . . . Foi isto que senti !

As mesmas que levei, trago-as aqui,

envoltas em noveis visualidades.

Sobre mim, das latadas hospedeiras,

cachos de uvas pendentes das parreiras,

era um dossel fragrante, salutar . . .

Rendilhavam no chão, por onde eu ia,

passadeiras de luz, que o sol tecia,

ou com a noite que rendava com luar . . .