PERDIDO EM TERRA ESTRANHA
Segue a vida no tempo
Estou achando que o vento
Trará chuvas em breve
Aqui pelas ruas tão belas
E lindas praças de Bruxelas
Quando não cobertas de neve
Vou pra perto do oceano
Eu já bolei um plano
De me refugiar num navio
De baixo da saia da cozinheira
E na travessia de primeira
Me encolhendo todo de frio
Desembarcarei no Brasil
Portando o meu cantil
Com água benta europeia
E com o velho violão afinado
Para cantar um dobrado
Diante da distinta plateia!
Escrito as 5:51 hrs., de 25/09/2020 por