VENDAVAL DA VIDA
VENDAVAL DA VIDA
Fernando Alberto Salinas Couto
O vento arrasta pétalas
e um poeta concentrado,
tenta até compreendê-las,
lembrando a sua perfídia,
algum sonho malogrado
que, triste, lamentaria....
E pétalas caídas no chão
foram encanto dum jardim
que agora abandonado
é a imagem da desolação
dum amor que tem o fim
de alguma flor no cerrado.
Assim acontece também
com a nossa vida inteira
que só depende da gente.
Há instantes que convém
e outros só de choradeira,
num vendaval permanente.
RJ – 22/09/20
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Agradeço os brilhantes versos do nobre poeta
Jacó Filho
Já vi redemoinhos,
E os mementos de brisas.
Mas minha alma precisa,
Dos instantes de carinho...
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