O MUNDO QUE MATA O MUNDO
O mundo devora o mundo
Alimentando-se de nossa finitude,
De nossa ancestralidade,
Na sobrevivência absurda do tempo,
Contra a finitude de todos nós.
O mundo é sempre outro mundo,
Inumano, infinito e imprevisível,
Contra o limite do ilusório
Da certeza do agora que não nos define
Na falsidade do sempre do nosso presente.