sonhos ocos
a tua alegria
não é por causa da chuva que dança
não é a tua beleza que te causa espanto!
os teus olhos não enxergam!
os teus ouvidos não escutam!
a tua pele não sente!
os posssíveis lucros te alegram
farisaicamente como os brihos dos túmulos caiados
reluzentes por fora!
a chuva pra ti não dança!
pra tu não cheira!
e também não conegue se encantar
com seus brilhos e suas cores
tua cegueira
te alucina!
o teu sorriso é pobre e vil
não é a boniteza da chuva que te faz alegria
mas os poders dos lucros que a chuva pode te dar
e te fazem sonhar sonhos ocos!
os teus sorrisos
a tua alegria
desvio sórdido
depração do teu pensar