O cárcere
A Corrente que esmaga meus punhos
Com imortal frio ferríco
Congela minha esperança
Arrasta minhas lembranças
Com mais peso do que o
Pecado que cometi.
Divagando,
por todo o passado
Pontuando,
cada vírgula
que me trouxe
A esse ponto.
Aqui estou.
Reles encarcerado.
Obcecado com o
Passado, achando meus erros
Que nunca corrigirei.
Não futuro, não a primaveras
Para mim.
Eu, folha seca, que cai da planta,
Plana
Pelo vento que passa
Até cair.