O cárcere

A Corrente que esmaga meus punhos

Com imortal frio ferríco

Congela minha esperança

Arrasta minhas lembranças

Com mais peso do que o

Pecado que cometi.

Divagando,

por todo o passado

Pontuando,

cada vírgula

que me trouxe

A esse ponto.

Aqui estou.

Reles encarcerado.

Obcecado com o

Passado, achando meus erros

Que nunca corrigirei.

Não futuro, não a primaveras

Para mim.

Eu, folha seca, que cai da planta,

Plana

Pelo vento que passa

Até cair.

Paulo Alcides e Carlos Welligtom
Enviado por Paulo Alcides em 21/09/2020
Reeditado em 03/11/2022
Código do texto: T7068302
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.