TURBULÊNCIA

O (a)mar vai mal

As ondas já não sabem se relacionar

Nuvens escuras desbravam os céus

Tudo está estranho

A brisa se tornou uma forte ventania

Já não se enxerga mais o cais.

O peito dança acelerado

Ao grito dos pensamentos

Há tantos 'se' no convés

E aguns talvez no porão

O ar rarefeito tornou intragável a maré.

Interrogações se lançam ao mar

Estamos afundando!

É tarde demais pra remar?

O horizonte ao longe

Já se perdeu

Afogando-se na tempestade

Que causamos em alto A(mar).

Xícaras de Prosa
Enviado por Xícaras de Prosa em 19/09/2020
Reeditado em 07/04/2021
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