TURBULÊNCIA
O (a)mar vai mal
As ondas já não sabem se relacionar
Nuvens escuras desbravam os céus
Tudo está estranho
A brisa se tornou uma forte ventania
Já não se enxerga mais o cais.
O peito dança acelerado
Ao grito dos pensamentos
Há tantos 'se' no convés
E aguns talvez no porão
O ar rarefeito tornou intragável a maré.
Interrogações se lançam ao mar
Estamos afundando!
É tarde demais pra remar?
O horizonte ao longe
Já se perdeu
Afogando-se na tempestade
Que causamos em alto A(mar).