Last cry

Clamo-te, Filhos do nada!

que cresceram dos germes da terra.

Clamo-te à morte, à boa morte.

Cante, transe, chore, grite,

ama, coma, viva, beba, pois

Clamo-te à morte, à boa morte.

Quem sois para me julgar?

Quem sois para me aceitar?

Clamem por minha morte!

Meus amigos, esperança única de minha dor,

Viverei lado a lado com vocês,

Clamo-te às minha asas!

Onde o mundo é mundo,onde a morte é dúvida e a dúvida é deus,

e onde meu afeto é lei.

Minha paciência natural, e minhas lágrimas presentes à vocês.

Clamo-te às minhas asas,

Onde o mundo sou eu,

onde serão imortais pois eu os protegerei.

Paxe
Enviado por Paxe em 23/10/2007
Reeditado em 22/03/2009
Código do texto: T706672
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