Sussurros
Sussurrando bem-diz benzendo!
As perenidades - monstras - louvadas,
Camuflam os recantos resguardados
Das saudades anchas, peneiradas.
Abre-se fresta na janela do além,
E o iniciado - réstia - imerge afoito
Nas intimidades densas do tempo.
Insone sono serenoso de saudade.
Saudade: - umbralzinho sem tramela!
Luta que volta dos idos ventos anímicos.
Encapusada em cinzas, oh brasa pulsão,
Eido vivo que reascende viris vontades.
Sozinho o multirezante ajoelha infuso,
Arroga crispo, descarregos ao léu.
Aflitamente cauto, em espera vinha-se:
Do nunca para arguto sempre agora.